Lembra aquela época em que você esperava seu pai te buscar depois da aula de natação, sentado ali na lancheria do clube, comendo uma torrada sem ovo (era mais barato), assistindo o que quer que estivesse passando na TV, os olhos sonolentos de cloro? Total abstração, época de despreocupação, irresponsabilidade justificada...
Um chacoalhar característico de um chaveiro à distância te faz despertar da sonolência pós-piscina, ajeitar a mochila no ombro, sugar o resto do refrigerante pelo canudo e sair da lancheria .
PAI: Ué?! Como sabia que era eu?
EU: Sabendo...
Saudade daquele chaveiro. Vou ligar pra ele...